quarta-feira, 8 de junho de 2011

FLUXO DE CALOR NA HORA DE DORMIR

No inverno, em locais em que o frio é mais intenso (o que não é o caso de Belém) abandonamos nossos lençóis de estimação e os trocamos - ainda que temporariamente - por um cobertor mais grosso, mais espesso. A idéia é que o calor que liberamos - ainda que involuntariamente - fique presa embaixo das cobertas. Quanto mais espesso o cobertor, menor o fluxo de calor através dele. No verão, voltamos a nosso lençol superfino - quase transparente mesmo! - para facilitar esse fluxo, liberando para o ambiente esse calor que sai de nosso corpo homeotérmico. (O FLUXO DE CALOR ATRAVÉS DE UM MATERIAL É INVERSAMENTE PROPORCIONAL À SUA ESPESSURA.)
          Na impossibilidade de um cobertor, encolhemo-nos todos como um urso em hibernação. A intenção, ainda que inconsciente, é diminuir a área de contato da pele com o ar a fim de tentar reter o calor próximo ao corpo, pelo menos. No verão, teremos uma postura totalmente largada, braços abertos tanto quanto possível, a fim de deixar toda a área possível de pele em contato com o ar, para que o calor flua de nosso corpo para o ar. (O FLUXO DE CALOR É DIRETAMENTE PROPORCIONAL À SUPERFÍCIE - ÁREA -, ATRAVÉS DA QUAL DAR-SE-Á A CONDUÇÃO.)
          Eu faço isso, você faz isso. Afinal, Você Sabe Física, Mas Nem Sabe Que Sabe!

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