sábado, 8 de fevereiro de 2014

Se um gato cair do primeiro andar de um edifício, terá mais ou menos problemas físicos do que se cair do terceiro?

 A aerodinâmica nos ensina que quanto mais leve o corpo, mais devagar ele cai.

É o caso do nosso amigo gato. Notamos uma queda livre do animal, o que nos leva a analisar tal evento como um lançamento vertical para baixo, ou seja, um movimento retilíneo uniformemente acelerado, no qual a velocidade do corpo em queda aumenta no decorrer do tempo.

Não podemos nos esquecer de que na queda também está presente a resistência do ar, o que permitirá o gato obter sucesso em sua queda ou não (esse sucesso depende da altura).

Analisando os fenômenos físicos já apresentados, observamos que o gato, ao cair do primeiro andar, não terá tempo suficiente para o sucesso na queda, isso porque o tempo de queda não possibilita ao bichano a postura ideal capaz de “defendê-lo”.

Já quando ele cai do terceiro andar, ocorre um momento de velocidade limite, na qual a resistência do ar aumenta até o momento em que se iguala ao peso do corpo do animal, fato que anula a aceleração resultante, fazendo então com que o gato caia com velocidade constante, tendo tempo de conseguir uma postura completa, evitando assim, possíveis danos de choque.

Conclusão: baseados nas leis da aerodinâmica, podemos concluir que os riscos de queda do 20º ou do 90º andar de um arranha céu, são iguais.

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