sexta-feira, 30 de agosto de 2013

FUVEST - 2013

01-(FUVEST-SP-013)
Compare as colisões de uma bola de vôlei e de uma bola de golfe com o tórax de uma pessoa, parada e em pé. A bola
de vôlei, com massa de 270 g, tem velocidade de 30 m/s quando atinge a pessoa, e a de golfe, com 45 g, tem velocidade de 60 m/s ao atingir a mesma pessoa, nas mesmas condições. Considere ambas as colisões totalmente inelásticas. É correto apenas o que se afirma em:
a) Antes das colisões, a quantidade de movimento da bola de golfe é maior que a da bola de vôlei.
b) Antes das colisões, a energia cinética da bola de golfe é maior que a da bola de vôlei. 
c) Após as colisões, a velocidade da bola de golfe é maior que a da bola de vôlei.
d) Durante as colisões, a força média exercida pela bola de golfe sobre o tórax da pessoa é maior que a exercida pela bola de vôlei.
e) Durante as colisões, a pressão média exercida pela bola de golfe sobre o tórax da pessoa é maior que a exercida pela bola de vôlei.

02-(FUVEST-SP-013)
No experimento descrito a seguir, dois corpos, feitos de um mesmo material, de densidade uniforme, um cilíndrico e o outro com forma de paralelepípedo, são colocados dentro de uma caixa, como ilustra a figura abaixo (vista de cima).
Um feixe fino de raios X, com intensidade constante, produzido pelo gerador G, atravessa a caixa e atinge o detector D,
colocado do outro lado.
Gerador e detector estão acoplados e podem mover-se sobre um trilho. O conjunto Gerador-Detector é então lentamente deslocado ao longo da direção  x, registrando-se a intensidade da radiação no detector, em função de x. A seguir, o conjunto Gerador-Detector é reposicionado, e as medidas são repetidas ao longo da direção y. As intensidades I detectadas ao longo das direções x e y são mais bem representadas por

03-FUVEST-SP-013)
No circuito da figura ao lado, a diferença de potencial, em módulo, entre os pontos A e B é de
a) 5 V.                      b) 4 V.                             c) 3 V.                            d) 1 V.                             e) 0 V.

04-(FUVEST-SP-013)
Um raio proveniente de uma nuvem transportou para o solo uma carga de 10 C sob uma diferença de potencial de 100
milhões de volts. A energia liberada por esse raio é
a) 30 MWh.                   b) 3 MWh.                        c) 300 kWh.                       d) 30 kWh.                      e) 3 kWh.

05-(FUVEST-SP-013)
A extremidade de uma fibra ótica adquire o formato arredondado de uma microlente ao ser aquecida por um laser, acima da temperatura de fusão. A figura abaixo ilustra o formato da microlente para tempos de aquecimento crescentes (t1 < t2 < t3).
Considere as afirmações:
I. O raio de curvatura da microlente aumenta com tempos crescentes de aquecimento.
II. A distância focal da microlente diminui com tempos crescentes de aquecimento.
III. Para os tempos de aquecimento apresentados na figura, a microlente é convergente.
Está correto apenas o que se afirma em
a) I.                                b) II.                              c) III.                            d) I e III.                          e) II e III.

06-(FUVEST-SP-013)
A energia potencial elétrica  U de duas partículas em função da distância  r que as separa está representada no gráfico da figura abaixo.
Uma das partículas está fixa em uma posição, enquanto a outra se move apenas devido à força elétrica de interação entre elas. Quando a distância entre as partículas varia de ri =3.10-10m a rf=9.10-10m, a energia cinética da partícula em movimento
a) diminui 1.10-18J      b) aumenta de 1.10-18J      c) diminui de 2.10-18J      d) aumenta de 2.10-18J      e) não se altera

07-(FUVEST-SP-013)
Uma flauta andina, ou flauta de pã, é constituída por uma série de tubos de madeira, de comprimentos diferentes,
atados uns aos outros por fios vegetais. As extremidades inferiores dos tubos são fechadas. A frequência fundamental de ressonância em tubos desse tipo corresponde ao comprimento de onda igual a 4 vezes o comprimento do tubo. Em uma dessas flautas, os comprimentos dos tubos correspondentes, respectivamente, às notas Mi (660 Hz) e Lá (220 Hz)
são, aproximadamente,
a) 6,6 cm e 2,2 cm.       b) 22 cm e 5,4 cm.          c) 12 cm e 37 cm.         d) 50 cm e 1,5 m.            e) 50 cm e 16 cm.

08-(FUVEST-SP-013)
O pêndulo de um relógio é constituído por uma haste rígida com um disco de metal preso em uma de suas extremidades. O disco oscila entre as posições A e C, enquanto a outra extremidade da haste permanece imóvel no ponto P. A figura abaixo ilustra o sistema.
A força resultante que atua no disco quando ele passa por B, com a haste na direção vertical, é
a) nula.                              b) vertical, com sentido para cima.                      c) vertical, com sentido para baixo.
d) horizontal, com sentido para a direita.                     e) horizontal, com sentido para a esquerda.

09-(FUVEST-SP-013)
Um fóton, com quantidade de movimento na direção e sentido do eixo x, colide com um elétron em repouso.
Depois da colisão, o elétron passa a se mover com quantidade de movimento pe, no plano xy, como ilustra a figura abaixo.
Dos vetores  pf abaixo, o único que poderia representar a direção e sentido da quantidade de movimento do fóton, após
a colisão, é

10-(FUVEST-SP-013)
Uma das primeiras estimativas do raio da Terra é atribuída a Eratóstenes, estudioso grego que viveu, aproximadamente, entre 275 a.C. e 195 a.C.
Sabendo que em Assuã, cidade localizada no sul do Egito, ao meio dia do solstício de verão, um bastão vertical não apresentava sombra, Eratóstenes decidiu investigar o que ocorreria, nas mesmas condições, em Alexandria, cidade no norte do Egito. O estudioso observou que, em Alexandria, ao meio dia do solstício de verão, um bastão vertical apresentava sombra e determinou o ângulo θ entre as direções do bastão e de incidência dos raios de sol. O valor do raio da Terra, obtido a partir de  θ e da distância entre Alexandria e Assuã foi de, aproximadamente, 7500 km.
O mês em que foram realizadas as observações e o valor aproximado de θ são 
a) junho; 7º.               b) dezembro; 7º.              c) junho; 23º.                 d) dezembro; 23º.                e) junho; 0,3º.

11-(FUVEST-SP-013)
Um caminhão sobe uma ladeira com inclinação de 15º. A diferença entre a altura final e a altura inicial de um ponto
determinado do caminhão, depois de percorridos 100 m da ladeira, será de, aproximadamente,
a) 7 m                  b) 26 m                       c) 40 m                           d) 52 m                          e) 67 m

12-(FUVEST-SP-013)
Um teleférico transporta turistas entre os picos A e B de dois morros. A altitude do pico A é de 500m, a altitude do pico B é de 800m e a distância entre as retas verticais que passam por A e B é de 900m. Na figura, T representa o teleférico
em um momento de sua ascensão e x e y representam, respectivamente, os deslocamentos horizontal e vertical do teleférico, em metros, até este momento.
a) Qual é o deslocamento horizontal do teleférico quando o seu deslocamento vertical é igual a 20m?
b) Se o teleférico se desloca com velocidade constante de 1,5m/s, quanto tempo o teleférico gasta para ir do pico A ao pico B?

13-(FUVESR-SP-013)
Antes do início dos Jogos Olímpicos de 2012, que aconteceram em Londres, a chama olímpica percorreu todo o Reino
Unido, pelas mãos de cerca de 8000 pessoas, que se revezaram nessa tarefa. Cada pessoa correu durante um determinado tempo e transferiu a chama de sua tocha para a do próximo participante.

(I) Suponha que
(i) cada pessoa tenha recebido uma tocha contendo cerca de 1,02 g de uma mistura de butano e propano, em igual proporção, em mols;
(i1) a vazão de gás de cada tocha fosse de 48 mL/minuto.
Calcule:
a) a quantidade de matéria, em mols, da mistura butano e propano contida em cada tocha;
b) o tempo durante o qual a chama de cada tocha podia ficar acesa.

(II) Um determinado participante P do revezamento correu a uma velocidade média de 2,5 m/s. Sua tocha se apagou no
exato instante em que a chama foi transferida para a tocha do participante que o sucedeu.
Calcule a distância, em metros, percorrida pelo participante P enquanto a chama de sua tocha permaneceu acesa.

14-(FUVEST-SP-013)
A tabela traz os comprimentos de onda no espectro de radiação eletromagnética, na faixa da luz visível, associados ao espectro de cores mais frequentemente percebidas pelos olhos humanos. O gráfico representa a intensidade de absorção de luz pelas clorofilas a e b, os tipos mais frequentes nos vegetais terrestres.
Responda às questões abaixo, com base nas informações fornecidas na tabela e no gráfico.
a) Em um experimento, dois vasos com plantas de crescimento rápido e da mesma espécie foram submetidos às seguintes condições:
vaso 1: exposição à luz solar;
vaso 2: exposição à luz verde.
A temperatura e a disponibilidade hídrica foram as mesmas para os dois vasos. Depois de algumas semanas, verificou-se que o crescimento das plantas diferiu entre os vasos. Qual a razão dessa diferença?
b) Por que as pessoas, com visão normal para cores, enxergam como verdes, as folhas da maioria das plantas?

15-(FUVEST-SP-013)
Observe a imagem, que apresenta uma situação de intensa poluição do ar que danifica veículos, edifícios, monumentos, vegetação e acarreta transtornos ainda maiores para a população. Trata-se de chuvas com poluentes ácidos ou corrosivos produzidos por reações químicas na atmosfera.
Com base na figura e em seus conhecimentos,
a) identifique, em A, dois óxidos que se destacam e, em B, os ácidos que geram a chuva ácida,  originados na
transformação química desses óxidos. Responda no quadro da página de respostas.
b) explique duas medidas adotadas pelo poder público para minimizar o problema da poluição  atmosférica na cidade de São Paulo.

16-(FUVEST-SP-013)
Uma das hipóteses para explicar a extinção dos dinossauros, ocorrida há cerca de 60 milhões de anos, foi a colisão de
um grande meteoro com a Terra. Estimativas indicam que o meteoro tinha massa igual a 1016 kg e velocidade de 30 km/s, imediatamente antes da colisão. Supondo que esse meteoro estivesse se aproximando da Terra, numa direção radial em relação à órbita desse planeta em torno do Sol, para uma colisão frontal, determine
a) a quantidade de movimento Pi do meteoro imediatamente antes da colisão;
b) a energia cinética Ec do meteoro imediatamente antes da colisão;
c) a componente radial da velocidade da Terra, Vr, pouco depois da colisão;
d) a energia Ed, em megatons, dissipada na colisão.

17-(FUVEST-SP-013)
O telêmetro de superposição é um instrumento ótico, de concepção simples, que no passado foi muito utilizado em
 câmeras fotográficas e em aparelhos de medição de distâncias. Uma representação esquemática de um desses instrumentos está na página de respostas. O espelho semitransparente E1 está posicionado a 45o em relação à linha de visão, horizontal, AB. O espelho Epode ser girado, com precisão, em torno de um eixo perpendicular à figura, passando por C, variando-se assim o ângulo β entre o plano de E2 e a linha horizontal. Deseja-se determinar a distância AB do objeto que está no ponto B ao instrumento.
a) Desenhe na figura da página de respostas, com linhas cheias, os raios de luz que, partindo do objeto que está em B, atingem o olho do observador - um atravessa o espelho E1 e o outro é refletido por E2 no ponto C. Suponha que ambos cheguem ao olho do observador paralelos e superpostos.
b) Desenhe, com linhas tracejadas, o trajeto aproximado de um raio de luz que parte do objeto em B', incide em C e é refletido por E2.
Com o objeto em um ponto B específico, o ângulo β foi ajustado em 44º, para que os raios cheguem ao olho do observador paralelos e superpostos. Nessa condição,
c) determine o valor do ângulo γ entre as linhas AB e BC;
d) com AC = 10 cm, determine o valor de AB.

18-(FUVEST-SP-013)
Um DJ, ao preparar seu equipamento, esquece uma caixa de fósforos sobre o disco de vinil, em um toca-discos
desligado. A caixa se encontra a 10 cm do centro do disco. Quando o toca-discos é ligado, no instante t = 0, ele passa a girar com aceleração angular constante α = 1,1 rad/s2, até que o disco atinja a frequência final f = 33 rpm que permanece constante. O coeficiente de atrito estático entre a caixa de fósforos e o disco é μe = 0,09. Determine
a) a velocidade angular final do disco, Wf, em rad/s;
b) o instante tf em que o disco atinge a velocidade angular Wf;
c) a velocidade angular Wc do disco no instante tc em que a caixa de fósforos passa a se deslocar em relação ao mesmo;
d) o ângulo total ∆θ percorrido pela caixa de fósforos desde o instante t = 0 até o instante t = tc.
19-(FUVEST-SP-013)
Em uma aula de laboratório, os alunos determinaram a força eletromotriz ε e a resistência interna r de uma bateria. Para realizar a tarefa, montaram o circuito representado na figura abaixo e, utilizando o voltímetro, mediram a diferença de
potencial V para diferentes valores da resistência R do reostato. A partir dos resultados obtidos, calcularam a corrente I no reostato e construíram a tabela apresentada na página de respostas.
a) Complete a tabela, na página de respostas, com os valores da corrente I.
b) Utilizando os eixos da página de respostas, faça o gráfico de V em função de I.
c) Determine a força eletromotriz ε e a resistência interna r da bateria.

20-(FUVEST-SP-013)
Um equipamento, como o esquematizado na figura abaixo, foi utilizado por J.J.Thomson, no final do século XIX, para o estudo de raios catódicos em vácuo. Um feixe fino de elétrons (cada elétron tem massa m e carga e) com velocidade de módulo vo, na direção horizontal x, atravessa a região entre um par de placas paralelas, horizontais, de comprimento L. Entre as placas, há um campo elétrico de módulo constante E na direção vertical y. Após saírem da região entre as placas, os elétrons descrevem uma trajetória retilínea até a tela fluorescente T.
Determine
a) o módulo a da aceleração dos elétrons enquanto estão entre as placas;
b) o intervalo de tempo Δt que os elétrons permanecem entre as placas;
c) o desvio Δy na trajetória dos elétrons, na direção vertical, ao final de seu movimento entre as placas;
d) a componente vertical vy da velocidade dos elétrons ao saírem da região entre as placas.

21-(FUVEST-SP-013)
A potência elétrica instalada no Brasil é 100 GW. Considerando que o equivalente energético do petróleo seja igual a 4.107 J/L, que a potência média de radiação solar por unidade de área incidente na superfície terrestre seja igual a 250 W/m2 e que a relação de equivalência entre massa m e energia E é expressa por E = mc2, determine
a) a área A de superfície terrestre, na qual incide uma potência média de radiação solar equivalente à potência elétrica instalada no Brasil;
b) a energia elétrica EB consumida no Brasil em um ano, supondo que, em média, 80% da potência instalada seja utilizada;
c) o volume V de petróleo equivalente à energia elétrica consumida no Brasil em um ano;
d) a massa m equivalente à energia elétrica consumida no Brasil em um ano.



RESOLUÇÃO:  


01- a) Falsa  ---  quantidade de movimento (Q)=massa (m)xvelocidade (V)  ---  bola de vôlei  ---  QV=mV.VV=(0,27).(30)  ---  QV=8,1kg.m/s  ---  bola de golfe  ---  QG=mG.VG=(0,045).(60)  ---  QG=2,7kg.m/s  --- 
QG < QV.
b) Falsa  ---  Ec=m.V2/2  ---  bola de vôlei  --- EcV=mV.VV2/2=(0,27).(30)22  ---  EcV=121,5J  ---  bola de golfe  ---  EcG=mG.VG2/2=(0,045).(60)2/2  ---  EcG=81J  ---  EcG < EcV.
c) Falsa  ---  em todo choque inelástico o coeficiente de restituição é nulo o que implica que, os corpos após o choque, possuem a mesma velocidade e, como a massa da pessoa é bem maior que a das bolas, cada uma delas terá velocidade final nula   --- VfV=0  e VfG=0.
d) Falsa  ---  "O impulso da força resultante de um sistema de forças que age sobre um corpo é igual à variação da quantidade de movimento do corpo"
   
∆tV= 2∆tG  ---  mV=0,27kg  ---  mG=0,045kg  ---  VG=60m/s  ---  VV=30m/s  ---  FG. ∆tG=0,045x60=2,7 (I)  ---  FV.2∆tG=0,27x30=8,1 (II)  ---  (I)/(II)  ---  FG.∆tG/2FV.∆tG=2,7/8,1  ---  FG/2FV=1/3  ---  FG=2FV/3  ---  FG < FV.
e) Correta  ---  Pressão=força/área  ---  P=F/S  ---  PG=FG/SG=2FV/3 (I)  ---  SV=10SG  ---  PV=FV/SV=FV/10SG (II)  ---
(I)/(II)  ---  PG/PV=2FV/3SGx10SG/FV  ---  PG/PV=(20/3)PV  ---  PG > PV.
R- E.
02- Pelas informações do quadro Note e adote, quando os raios x atingem qualquer um dos objetos ocorre uma diminuição (a absorção da radiação é proporcional á espessura do material) na intensidade da radiação informada no detetor  ---  com o gerador-receptor movendo-se para a direita na direção x (indicação I)  ---  primeiro as radiações
atingem o cilindro, provocando uma diminuição de intensidade de formato semi-circular (I), em seguida, ao atravessar todo cilindro retorna à situação original (II)  ---  em seguida, atinge o paralelepípedo adquirindo seu formato retangular (III)  ---  então, aos atravessar o paralelepípedo retorna à posição original (IV)  ---  agora o conjunto gerador-detetor está se movendo na direção vertical, para cima  ---  primeiro tem uma diminuição no formato retangular do
paralelepípedo (I) e logo depois da circunferência  até acabar a passagem pelo cilindro (II)  ---  aí, o formato da diminuição volta a ser retangular  (III)  ---  então, após essa passagem volta à situação original.
R- D.
03- Observe que entre os pontos P (de potencial +5V) e A você tem o resistor de 4kΩ em circuito aberto e que, nesse trecho não passa corrente  ---  assim, o potencial no ponto A é o mesmo que no ponto P e vale +5V  ---  observe também que os dois resistores de 2kΩ estão em paralelo e devem ser substituídos por um único de Req=produto/soma=(2x2)/(2 + 2)  ---  Req=1kΩ  ---  haverá passagem de corrente elétrica apenas nos trechos PBQ (veja
 figura) e nele os resistores de 4kΩ e 1kΩ estão em série, sobrando apenas um resistor de R=4 + 1=5kΩ submetido a uma ddp de U=(5 – 0)=5V  ---  R=U/i  ---  5.103 = 5/i  ---  i=5/5.103  ---  i=1.10-3 A ou i=1m A  ---  entre A e B  ---  RAB=UAB/i  ---  4.103=UAB/10-3  ---  UAB=4.103.10-3  ---  UAB=4V  ---  entre B e Q  ---  RBQ=UBQ/i  ---  1.103=UBQ/10-3  ---  UBQ=1.103.10-3  ---  UBQ=1V  --- 
R- B.
04- O trabalho (W) realizado pela força elétrica no transporte dessa carga de q=10C da nuvem para o solo é igual à energia elétrica (E) liberada pelo raio nessa transferência e, ela ocorre devido à diferença de potencial U=100.106V=10.107V entre  a nuvem e o solo   ---  E=W=q.U=10x10.107=100.107J  ---  regra de três  ---  1J – 3.10-7 kWh  ---  100x107J – W  ---  W=E=3.10-7.100.107=300kWh  ---  R- C.  
05- Observe na figura que cada microlente pode ser considerada como uma lente esférica plano-convexa de índice de
refração igual ao da fibra óptica (nl=1,5) imersa no ar (nar=1)  ---  como nl > nar, trata-se de lente convergente (extremidades delgadas).
I. Falsa  ---  o enunciado fornece que t3 > t2 > t1 e pela figura abaixo você nota que R1(vermelha) > R2 (azul) > R3
(negra).
II. Verdadeira  ---  Podemos determinar a distância focal f de uma lente conhecendo os raios de curvatura de suas faces e os índices de refração da lente e do meio que a envolve, através da equação dos fabricantes de lentes  ---  1/f = (nl/nar - 1) x(1/R1 + 1/R2)  ---  sendo  ---  f --- distância focal da lente  ---  nl --- índice de refração da lente  ---  nar --- índice de refração do meio que envolve a lente (normalmente o ar de n=1)  ---  R1 e R2 --- raios de curvatura de cada uma das faces da lente  ---   se a superfície é plana --- R tende ao infinito e 1/R=0  ---   1/f = (nl/1 - 1).(1/R + 0)  ---  1/f = (nl - 1).(1/R)  ---  f = R/(nl – 1)  ---  observe nesta expressão que a distância focal f é diretamente proporcional ao raio de curvatura R e se, à medida que t aumenta, R diminui (I) f também diminuirá  ---  f3 > f2 > f1.
III. Verdadeira  ---  toda lente de material cujo índice de refração é maior que o índice de refração do meio que a envolve e que possui extremidades delgadas (finas) é lente convergente, o que é o caso do exercício.
R- E.
06- Sendo a força elétrica uma força conservativa, então o sistema composto por essas duas partículas também é conservativo, ou seja, a energia mecânica é conservada  ---  assim, nesse sistema, se você diminuir certa quantia de energia potencial você terá um aumento de mesmo valor na energia cinética  ---  quando ri=3.1010m a energia potencial vale Ui=3.1018J e quando rf=9.10-10m a energia potencial vale Uf=1.10-18J  ---  ∆U = Uf – Ui=1.10-18 – 3.10-18= - 2.10-18J  ---  portanto, se houve uma diminuição de 2.10-18J de energia potencial haverá um aumento de 2.10-18J de energia cinética  ---  R- D.
07- Pelo enunciado o comprimento de onda λ do harmônico fundamental é 4 vezes o comprimento L do tubo  ---  λ=4L  ---  L= λ/4 (I)  ---  pela equação fundamental da ondulatória  ---  Vsom= λ.f onde f é a frequência do som emitido pela fonte e se propagando no ar com velocidade Vsom=330m/s  ---  λ=Vsom/f (II)  ---  (II) em (I)  ---  L=(Vsom/f)/4  ---  L=Vsom/4f  ---  nota mi (f=660Hz)  ---  Lmi=330/4x660  ---  Lmi=0,125m=12,5cm  ---  nota Lá (f=220Hz)  ---  L=330/4x220= 0,375m=37,5cm  ---  R- C.
08- Em todo movimento circular existe sempre uma força resultante dirigida para o centro da circunferência denominada força resultante centrípeta () de intensidade Fc=mV2/R  ---  no ponto B essa força tem direção vertical e
sentido para cima e de intensidade T – P =mV2/R  ---  R- B.
09- Como o sistema é isolado, a quantidade de movimento do sistema antes da colisão () deve ser igual à quantidade de movimento do sistema depois da colisão ()  ---  a quantidade de movimento do sistema antes da colisão tem
direção horizontal e sentido para a direita, sendo a do próprio fóton, pois a do elétron é nula (figura)  ---  a quantidade de movimento do sistema depois da colisão também deve ter direção horizontal e sentido para a direita, pois =  ---  então a soma vetorial de com  deve fornecer = (veja figura)  ---  R- A.
10- Na astronomia, solstício (do latim sol + sistere, que não se mexe) é o momento em que o Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador  ---  os solstícios ocorrem duas vezes por ano  ---   no Egito, hemisfério norte, o solstício de verão ocorre por volta do dia 21 de junho e o solstício de inverno por volta do dia 21 de dezembro  ---  observe no triângulo hachurado, pela
definição do ângulo θ em rad  ---  θ = ∆S/R  ---  θ = 900/7500=3/25 rad  ---  convertendo radianos em graus  ---  π (3) rad – 180o  ---  3/25 rad  ---  θ  ---  θ = 3.180/3.25  ---  θ = 7,2o  ---  R- A.
11- Dados do exercício  ---  sen2(30o/2)=(1 – cos30o)/2  ---  sen215o = (1 - √3/2)/2=(1 – 1,73/2)/2  ---  sen215o = (1 – 0,865)/ 2=0,135/2=0,0675  ---  sen15o=√(0,0675)=0,25980≈0,26  ---  no triângulo hachurado  ---  sen15o = h/100  ---
0,26=h/100  ---  h≈26m  ---  R- B.
12- a) Se você traçar uma reta horizontal que passe por A e pela vertical que passa por B (ponto P) você determinará um triângulo cujos catetos medem (800 – 500)=300m e 900m (veja figura)  ---  os triângulos ABQ e ATR são semelhantes
---  900/300 = x/y  ---  x=3y  ---  quando o deslocamento vertical é de y=20m, o deslocamento horizontal x será x=3y=3.20=60m  ---  x=60m.
b) Cálculo da distância entre A e B  ---  Pitágoras  ---  AB2 = 3002 + 9002 = (3.102)2 + (9.102)2=90.104 ---  AB= √(90.104)  ---  AB=∆S=300√10m  ---  V=∆S/∆t  ---  1,5=300√10/∆t  ---  ∆t=300√10/1,5  ---  ∆t=200√10s ou ∆t≈632s.
13- (I) a) Veja a relação  ---  número de mols da substância química =massa em gramas da substância química/massa molar  (em g/mol) da substância química  ---  n=m/M=1,02/(58 + 44)  ---  n=0,01mol  ---  isto significa que a mistura é formada por 0,01 mol de propano + 0,01 mol de butano  ---  portanto, a mistura contém 0,02 mol de gás (matéria).
b) Pelos dados do exercício, mantidas as mesmas condições de pressão e temperatura, o mesmo número de mols ocupará o mesmo volume e o volume molar de um é de 24L/mol  ---  regra de três  ---  1 mol gás – 24L  ---  0,02 mol gás – V (L)  ---  V=0,48L ou V=480mL  ---  outra regra de três  ---  48mL – 1min  ---  480mL - ∆t(min)  ---   ∆t=480/48
∆t=10 min.
(II) De (I)  ---  tempo que a tocha pode ficar acesa ∆t=10 min=10.60=600s  ---  do enunciado  ---  velocidade média de cada participante  ---  V=2,5m/s  ---  V=∆S/∆t  ---  2,5=∆S/600  ---  ∆S=1500m.
14- a) Observe no gráfico que as radiações menos absorvidas, para as duas clorofilas, foram as de comprimentos de onda compreendidos entre 500nm e 600nm (cor verde no espectro)  ---  o vaso 1, que está exposto à luz policromática branca (composta de todas as cores) recebe mais radiações (cores) que a do vaso 2, que recebe só o verde  ---  assim, o vaso 1 absorve mais radiações diferentes e, portanto, apresenta maior crescimento.
b) A luz branca do Sol ou de uma lâmpada qualquer é denominada luz policromática (várias cores) e é composta das cores monocromáticas (uma só cor), vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta  ---  a cor apresentada por um corpo, ao ser iluminado, depende do tipo de luz que ele reflete difusamente (espalha em todas as direções e sentidos) e que chegam aos olhos do observador  ---  assim, as folhas da maioria das plantas possuem a característica de absorverem todas as cores e refletirem difusamente a cor verde,
15- a) Em A  ---  são emitidos para a atmosfera  ---  Dióxido de Enxofre (SO2)  ---   gás que surge diretamente a partir da queima de combustíveis fósseis (carvão mineral e petróleo), principalmente nas indústrias, refinarias e siderúrgicas  ---  a sua transformação em fase particulada (sólida) promove a chamada “chuva ácida” capaz de degradar fauna e flora  --- Dióxido de nitrogênio (NO2): é liberado no ambiente pela queima de combustível fóssil (carvão mineral e derivados do petróleo), principalmente pelos automóveis. 
Em B  ---  os ácidos que geram a chuva ácida podem ser  ---  H2SO4 (ácido sulfúrico), H2SO3 (ácido sulfuroso), HN0(ácido nitroso) e  HN03(ácido nítrico).
b) Rodízio de veículos automotores,  controle nas indústrias e em outras fontes emissoras de poluentes, vistoria de veículos automotores tentando mantê-los em boas condições de funcionamento e assim diminuindo a emissão de gases na atmosfera, incentivo ao transporte coletivo com corredores de ônibus, metrôs, trens, etc, incentivo ao uso de ônibus elétrico e de combustíveis menos poluentes como álcool e biodiesel, etc.
16- a) Dados  ---  mm=1016kg  ---  Vm=30km/s=30.103=3.104m/s  ---  quantidade de movimento inicial do meteoro  ---  Pi=mm.Vm=1016.3.104=3.1020 kg.m/s
b) Definição de energia cinética  ---  Eci = mm.Vm2/2=1016.(3.104)2/2  ---  Eci=1016.9.108/2  ---  Eci=4,5.1024 J.
c) Utilizando o princípio da conservação da quantidade de movimento do sistema (Terra-meteoro) antes e depois do fenômeno (colisão)  --- antes da colisão  ---   Pi = Pmi + PTi=mm.Vm + mT.VT  ---  mas, VT=0 (antes da colisão, a Terra não se move na direção perpendicular à sua trajetória, veja figura)  ---  Pi=1016.3.104 + 6.1024.0  ---  Pi=3.1020 + 0  --- 
---  Pi=3.1020kg.m/s  ---  depois da colisão  ---  trata-se de uma colisão inelástica (Terra e meteoro se movem juntos, com a mesma velocidade V)  --- Pf = Pmf + PTf=mm.V + mT.V=(mm + mT),V  ---  como a massa do meteoro é insignificante em relação à massa da Terra, você pode considerar (mm + mT)≈mT  ---  Pf=mT.V=6.1024V  ---  pelo princípio da conservação da quantidade de movimento  ---  Pi = Pf  ---  3.1020=6.1024V  ---  V=3.1020/6.1024  --- 
V=5,0.10-5 m/s (velocidade ‘Terra + meteoro” , no nosso exemplo para a direita, imediatamente após a colisão).
c) Cálculo da energia cinética final do sistema (Terra + meteoro)  ---  Ecf=m(m + T).V2/2=mT.V2/2=6.1024.(5.10-5)2/2  --- 
Ecf=7,5.1015J  ---  essa energia cinética final do sistema (7,5.1015J) é muito menor do que a energia cinética inicial do meteoro (4,5.1024J)  ---  assim, a energia dissipada no choque é praticamente igual à energia cinética inicial do meteoro  ---  Ed=4,5.1024J  ---  regra de três  ---  1 megaton – 4.1015J  ---  Ed – 4,4.1024J  ---  Ed=4,4.1024/4.1015  --- 
Ed=1,125.109 megatons.
17- a) O primeiro raio de luz que parte de B, atinge o espelho E1 atravessando-o e atinge diretamente o olho do observador  ---  o segundo raio de luz que parte de B atinge o espelho Eno ponto C obedecendo às leis da reflexão (N é a normal no ponto C e os ângulos de incidência e de reflexão são iguais “i=r=γ”)  ---  a partir de C esse raio de luz
  
atinge o espelho Eno ponto A obedecendo às leis da reflexão  ---  N é a normal no ponto A e os ângulos de incidência e de reflexão são iguais a 45o, pois esse raio deve se refletir paralelamente ao anterior, atingindo o olho do observador.
b) Na figura abaixo o raio de luz que parte de B’, atinge E2 em C e sofre reflexão está representado em azul.
c) Para que os dois raios de luz que saem de B cheguem paralelos ao olho do observador sua trajetórias devem se como
as indicadas na figura e, pelo enunciado com β=44o  ---  Observe no triângulo ABC que a soma dos ângulos internos deve ser igual a 180o  ---  γ + 88 + 90 =180  ---  γ=2o.
d) Veja  no triângulo ABC de (c)  ---  tg88o = AB/10  ---  sen88o/cos88o = AB/10  ---  0,99/0,03 = AB/10  ---  AB=330cm.
18- a) Frequência final do disco  ---  ff=33rpm=33/60 Hz(rps)  ---  a velocidade angular final é dada por Wf=2πff =2.3.33/60  ---  Wf=3,3 rad/s.
b) Dados  ---  aceleração angular constante α=1,1 rad/s2  ---  o disco começou a girar a partir do repouso – Wo=0  ---  equação da velocidade angular  ---  W = Wo + α.t  ---  3,3 = 0 + 1,1t  ---  t=3,0s.
c) Enquanto a velocidade angular do disco está aumentando a caixa de fósforo permanece em repouso  ---  quando o disco atinge velocidade angular W, a caixa fica na iminência de se deslocar e, nesse instante a força resultante
centrípeta sobre a caixa é igual a força de atrito estático sobre a mesma  ---   Fc=mV2/R=mW2R  ---  Fat= μe.N=μe.P=
μe.m.g  ---  Fat=Fc  ---  μe.m.g = mW2.R  ---  W2e.g/R=0,09.10/0,1  ---  W=√9  ---  W=3,0 rad/s.
d) Cálculo do tempo t que o disco demora para atingir a velocidade angular w=3,0 rad/s, a partir do repouso Wo=0  --- 
W = Wo + α.t  ---  3 = 0 + 1.1t  ---  t=3/1,1 s  ---   a velocidade angular media entre t=0 e t=1,1s vale  ---  Wm=(Wo +
W)/2=(0 + 3)/2=3/2  ---  Wm=1,5 rad/s  ---  Wm=∆θ/t  --- 1,5 = ∆θ/(3/1,1)  ---  ∆θ=4,5/1,1  ---  ∆θ=4,09 rad ≈ 4,1 rad.
19- a) Utilizando a primeira lei de Ohm (R=V/i) você pode completar a tabela  ---  quando V=1,10V e R=4,40Ω  ---  4,40 = 1,10/i  ---  i=0,25 A  ---   quando V=0,96V e R=1,60Ω  ---  1,60 =0,96/i  ---  i=0,60 A.
b) Construindo o gráfico a partir dos valores da tabela:
c) Você pode obter a força eletromotriz do gerador, prolongando a reta representativa até tocar o eixo das tensões  --- 
este ponto fornece a força eletromotriz ε que no caso é aproximadamente de ε≈1,20V  ---  a resistência interna r pode ser determinada pela equação do gerador  ---  V = E – r.i  ---  quando, por exemplo V=0,96V, i=0,6 A  ---  0,96 = 1,2 – r.0,6  ---  r≈0,4Ω.
20- a) Enquanto estiverem entre as placas ficam sujeitos a um campo elétrico E e consequentemente à uma força elétrica  Fe relacionadas por E=Fe/q=Fe/e  ---  Fe=e.E  ---  desprezadas as ações gravitacionais, a força elétrica é a força resultante Fsobre esses elétrons e, pela segunda lei de Newton FR=m.a  ---  Fe = FR  ---  e.E = m.a  ---  a=e.E/m.
b) A parcela horizontal da velocidade (eixo x) permanece constante (lançamento oblíquo) e igual Vx=Vo=constante e trata-se de um movimento retilíneo uniforme de equação x = xo + Vx.t  ---  entre as placas x=L  ---  L = 0 + Vo.t  ---
t=L/Vo.
c) Enquanto os elétrons estão entre as placas surge sobre eles uma força elétrica, vertical e para cima (Fe e E tem mesma direção mas sentidos contrários pois elétrons possuem cargas negativas)  ---  essa força age sobre os elétrons
enquanto estiverem entre as placa durante t=L/Vo  ---  como num lançamento obliquo, o movimento vertical para cima é um movimento uniformemente variado (acelerado com a=eE/m) de equação horária  ---  y = yo + Voyt + at2/2  --- 
y=∆y=0 + 0.t + (e.E/m).(L/Vo)2/2  ---  ∆y=e.E.L2/2mVo2.
d) Equação da velocidade do MUV, na direção vertical  ---  Vy = Voy + a.t  ---  Vy=0 + (e.E/m).(L/Vo)  ---  Vy=e.E.L/m.Vo.
21- a) O enunciado forneceu  ---  potência elétrica média instalada no Brasil 100 GW  ---  potência média de radiação solar por unidade de área incidente na superfície terrestre seja igual a 250 W/m2  ---  regra de três  ---  1m2 - 250W  ---
S (m2) – 100.109W  ---  S=100.109/250  ---  S=4,0.108m2
b) potência instalada = energia elétrica consumida/tempo de consumo  ---  P=W/∆t  ---  0,8.100.109 = W/3.107  ---
W=80.109.3.107=240.1016  ---  W = 2,4.1018 J.
c) Volume V de petróleo equivalente  ---  regra de três  ---  1L – 4.107J  ---  V (L) – 2,4.1018J  ---  V=2,4.1018/4.107  ---
V=6,0.1010 L.
d) Relação de equivalência entre massa m e energia E  ---  E = mc2  ---  2,4.1018 = m.(3.108)2  ---  m=2,4.1018/9.1016  ---
m=0,2666.102  ---  m=26,7kg.    

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